quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O que é o efeito DOPPLER?


Hoje foi-me feita está pergunta e fiquei sem saber o que responder…

Por isso vou deixar aqui uma explicação simples e rápida sobre o assunto.

Imagina que és condutor de uma ambulância, abrindo o caminho à tua frente tão depressa quanto possível através do tráfego de uma cidade.

Ligamos a sirene, que solta um gemido estável. À medida que nos apressamos em direcção ao hospital, passamos por pessoas que estão nos passeios. Agora vamos imaginar que somos um dos transeuntes: sabemos que se aproxima uma ambulância. Ouvimos a sirene ao longe, quando a ambulância se aproxima, o som da sirene torna-se mais alto e mais frenético. O barulho aumenta cada vez mais, Por outras palavras, a tonalidade ou altura do som aumenta à medida que a ambulância chega perto de nós.

Depois quando a ambulância passa, dá-se o efeito oposto: o som da sirene desce de tom cada vez mais à medida que se afasta.

Mas o condutor da ambulância não se apercebe de qualquer mudança, para ele, o som da sirene é sempre o mesmo. No entanto para os diversos transeuntes o som da sirene cresce até um tom muito agudo, seguindo-se uma descida da tonalidade igualmente rápida.

Mas afinal a altura do som da sirene é estável ou variável? Quem tem a razão nos ou o motorista?

A verdade é que os dois têm razão, o que se ouve depende do sítio onde nos encontramos. O efeito de DOPPLER é o responsável pela diferença. O que entendemos como são ondas que se propagam através da matéria. A sirene faz vibrar as moléculas do ar; as ondas sonoras propagam-se através do ar.

Quanto mais próximas entre si estão as ondas, mais atla é a tonalidade ou a frequência do som. Quanto mias afastadas estão mais baixa é a tonalidade.

À medida que a ambulância viaja ao nosso encontro, as ondas sonoras por ela emitidas vão-se comprimindo umas às outras. As ondas estão mais próximas entre si; por isso ouvimos um som mais agudo, mas, quando a ambulância passa as ondas separam-se cada vez mais, dai ouvirmos um som mais grave.

Acontece que dentro da ambulância o condutor e a sirene andam juntos, razão pela qual ouve sempre o som da mesma forma.

A frequência do som que um observador ouve depende do modo como se move em relação à fonte sonora.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

PENSAMENTO...

"O homem que não está disposto a morrer por uma causa não é digno de viver."
Martin Luther King

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O poeta é um fingidor...

Sentimento de culpa... o resvalar da alma, num sentimento de profundo vazio de alma...

Este poema deixa-me assim....

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.


De Fernando Pessoa

sábado, 5 de fevereiro de 2011

FELICIDADE…


“A felicidade é uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento ou satisfação até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem ainda o significado de bem-estar ou paz interna.” - wikipedia

A busca pela felicidade é difícil… Mas não impossível...

O importante é nunca desanimar…

E quando te dizem desiste do sonho… Não se fazes…. Cria a bolha e protege o sonho…

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

FRASE DO MÊS


"O começo de todas as ciências é o espanto de as coisas serem o que são."
(Aristóteles)

A um Amigo


Lembrar o grande poeta... que hoje faz anos...

Fiel ao costume antigo,
Trago ao meu jovem amigo
Versos próprios deste dia.
E que de os ver tão singelos,
Tão simples como eu, não ria:
Qualquer os fará mais belos,
Ninguém tão d’alma os faria.

Que sobre a flor de seus anos
Soprem tarde os desenganos;
Que em torno os bafeje amor,
Amor da esposa querida,
Prolongando a doce vida
Fruto que suceda à flor.

Recebe este voto, amigo,
Que eu, fiel ao uso antigo,
Quis trazer-te neste dia
Em poucos versos singelos.
Qualquer os fará mais belos,
Ninguém tão d’alma os faria.

Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas'