O nosso amor chega sempre ao fim Tu velhinha com o teu ar ruim E eu
velhinho a sair porta fora Mas de amanhã algo estranho acontece Tu gaiata
vens da catequese E eu gaiato a correr da escola Mesmo evitando tudo se
repete O encontrão, a queda, e a dor no pé que O teu sorriso sempre me
consola
No nosso amor tudo continua O primeiro beijo e a luz da lua O casamento
e o sol de janeiro Vem a joana, a clara e o martim Surge a pituxa, a laica
e o bobi E uma ruga a espreitar ao espelho Com a artrite, a hérnia e a
muleta Tu confundes o nome da neta E eu não sei onde pus o dinheiro
O nosso amor chega sempre aqui Ao instante de eu olhar pra ti Com ar de
cordeirinho penitente Mas nem te lembras bem o que é que eu fiz E eu com
isto também me esqueci Mas contigo sinto-me contente Penduro o sobretudo
no cabide Visto o pijama e junto-me a ti de Sorriso meigo e
atrevidamente
Ao teu pé frio, encosto o meu quentinho E adormecendo lá digo
baixinho Eu vivia tudo novamente
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou em Espinho que a ministra Paula Teixeira da Cruz
tem «um berbicacho grande» para resolver no que se refere a facilitar o
acesso de «pobres e remediados-menos» à Justiça."
Claro
que professor Marcelo equivocou-se ou quis ser simpático com a
ministra. Pois, na verdade, desde que ela tomou posse, as custas
judiciais não têm parado de aumentar. Aumentou o preparo inicial,
aumentaram os custos de certidões e actos avulsos, passou a ser sujeito a
custas actos que antes o não eram, como é exemplo a reclamação contra o
não recebimento de recurso, etc, etc....
A isto, acrescem os
impedimentos e dificuldades que criou ao acesso à justiça,
designadamente, a restrição na obtenção do apoio judiciário ou a
desjusticialização de actos embrionáriamente litigiosos, como os
divórcios e inventários, ou o "lavar as mãos que nem Pilatos" ao desastre em que se tornaram as execuções.... tudo vale para baixar as pendências para estrangeiro ver.
Razão pela qual Paula Teixeira da Cruz pode ser Ministra...
O vocábulo "maestro" vem do latim "magister" e este, por sua vez, do adjectivo "magis" que significa "mais" ou "mais que".
Na antiga Roma o "magister" era o que estava acima dos restantes, pelos seus conhecimentos e habilitações!
Já o vocábulo "ministro" vem do latim "minister" e este, por sua vez,
do adjectivo "minus" que significa "menos" ou "menos que".
Na antiga Roma o "minister" era o servente ou o subordinado que apenas tinha habilidades ou era jeitoso.
Como se vê, o latim explica a razão porque qualquer uma pode ser ministra...
Para que todos percebam a
diferença entre o melhor do mundo… e uns e outros que andam por ai…
“O Jogador não desiludiu ninguém: deixou os defesas para trás como
sempre, e depois fez o gesto de sempre e chutou com a força de sempre. Estava
lá dentro, e o Clube seria campeão da Europa pela terceira vez. Era impossível
que o guarda-redes apanhasse aquela bola. E, no entanto, apanhou-a.
Quando percebe que o
guarda-redes lhe tira a oportunidade de fazer o golo decisivo nos últimos
minutos da final da Taça dos Campeões Europeus, qual é a reacção de um jogador?
Grita? Pragueja? Chora? Insulta o adversário? Insulta a bola? Insulta-se a si mesmo?
Provavelmente, faz tudo isso e ainda arranca cabelos. O que fez o jogador? Foi ter com o guarda-redes e
cumprimentou-o. E depois aplaudiu a defesa. O Jogador era aquilo tudo que toda a gente admira: Os golos do meio
campo, as arrancadas a deixarem todos para trás, a força sobre-humana, a
velocidade incrível. Mas era também aquele cumprimento e aquele aplauso a um
simples humano que se tinha transcendido a ponto de o conseguir parar. De entre
todos os deuses que a Humanidade inventou, desde o início dos tempos, não sei
se haverá muitos que reúnam tantas qualidades como o o Jogador.
Alguém percebeu a diferença…?
Eu ajudo, em vez de jogador coloquem
Eusébio…
Este sim, um verdadeiro
melhor do mundo... e mais não digo pois posso feriu os mais sensíveis...
10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das
Comunidades Portuguesas.
Tinha refletido muito sobre este dia, e pensei em
escrever um texto sobre o tema, mas após ouvir o discurso do Presidente da
Comissão Organizadora das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das
Comunidades Portuguesas, Prof. Doutor António Sampaio da Nóvoa, tudo o que
pensei se tornou fraco com discurso de tal qualidade.
Subscrevo tudo no magnífico discurso do Prof. Doutor
Sampaio da Nóvoa, só tenho pena de o Senhor Primeiro Ministro Miguel Relvas, perdão
Passos Coelho, não tenha a humildade e capacidade para entender tão brilhante
declaração.
Conhecendo as minhas limitações, e sabendo que não conseguiria
fazer melhor… Deixo as palavras ditas pelo Prof. Doutor António Nóvoa.
“As palavras
não mudam a realidade. Mas ajudam-nos a pensar, a conversar, a tomar
consciência. E a consciência, essa sim, pode mudar a realidade.
As minhas
primeiras palavras são, por inteiro, para os portugueses que vivem situações de
dificuldade e de pobreza, de desemprego, que vivem hoje pior do que viviam
ontem.
É neles que
penso neste 10 de Junho.
A regra de
ouro de qualquer contrato social é a defesa dos mais desprotegidos. Penso nos
outros, logo existo (José Gomes Ferreira). É o compromisso com os outros, com o
bem de todos, que nos torna humanos.
Portugal
conseguiu sair de um longo ciclo de pobreza, marcado pelo atraso e pela
sobrevivência. Quando pensávamos que este passado não voltaria mais, eis que a
pobreza regressa, agora, sem as redes das sociedades tradicionais.
Começa a
haver demasiados “portugais” dentro de Portugal. Começa a haver demasiadas
desigualdades. E uma sociedade fragmentada é facilmente vencida pelo medo e
pela radicalização.
Façamos um
armistício connosco, e com o país. Mas não façamos, uma vez mais, o erro de
pensar que a tempestade é passageira e que logo virá a bonança. Não virá. Tudo
está a mudar à nossa volta. E nós também.
Afinal, a
História ainda não tinha acabado. Precisamos de ideias novas que nos deem um
horizonte de futuro. Precisamos de alternativas. Há sempre alternativas.
A arrogância
do pensamento inevitável é o contrário da liberdade. E nestes estranhos dias,
duros e difíceis, podemos prescindir de tudo, mas não podemos prescindir nem da
Liberdade nem do Futuro.
O futuro,
Minhas Senhoras e Meus Senhores, está no reforço da sociedade e na valorização
do conhecimento, está numa sociedade que se organiza com base no conhecimento.
Há a
liberdade de falar e há a liberdade de viver, mas esta só existe quando se dá
às pessoas a sua irreversível dignidade social (Miguel Torga).
Gostaria de
recordar o célebre discurso de Franklin D. Roosevelt, proferido num tempo ainda
mais difícil do que o nosso, em 1941. A democracia funda-se em coisas básicas e
simples: igualdade de oportunidades; emprego para os que podem trabalhar;
segurança para os que dela necessitam; fim dos privilégios para poucos;
preservação das liberdades para todos.
Numa situação
de guerra, Roosevelt sabia que os sacrifícios têm de basear-se numa forte
consciência do social, do interesse coletivo, uma consciência que fomos
perdendo na vertigem do económico; pior ainda, que fomos perdendo para
interesses e grupos, sem controlo, que concentram a riqueza no mundo e tomam
decisões à margem de qualquer princípio ético ou democrático. É uma “realidade
inaceitável”.
Em mar de
águas revoltas, é preciso manter o rumo, ter a sabedoria de separar o acessório
do fundamental. A Europa não é uma opção, é a nossa condição. Uma Europa com
uma nova divisa: liberdade, diversidade, solidariedade.
A Europa é o
nosso futuro, mas não nos iludamos. Ou nos salvamos a nós, ou ninguém nos salva
(Manuel Laranjeira). Falemos, pois, de Portugal e dos portugueses.
Pelo Tejo
fomos para o mundo… mas quantas vezes estivemos ausentes dentro de nós?
Preferimos a Índia remota, incerta, além dos mares, ao bocado de terra em que
nascemos (Teixeira de Pascoaes).
A Terra ou o
Mar? Portugal ou o Mundo? A pergunta foi feita por todos aqueles que pensaram
Portugal.
No final do
século XIX, um homem da Geração de 70, Alberto Sampaio, explica que as nossas
faculdades se atrofiaram para tudo que não fosse viajar e mercadejar. Nunca nos
preocupámos com a agricultura, nem com a indústria, nem com a ciência, nem com
as belas-artes. As riquezas que fomos tendo “mal aportavam, escoavam-se rapidamente,
porque faltava uma indústria que as fixasse”, e o património da comunidade,
esse, “em vez de enriquecer, empobrecia”.
Nos momentos
de prosperidade não tratámos das duas questões fundamentais: o trabalho e o
ensino. Nos momentos de crise é tarde: fundas economias na administração
aumentariam os desempregados, e para a reorganização do trabalho falta o
capital; falta o tempo, porque a fome bate à porta do pobre. Então a emigração
é o único expediente: silenciosa e resignadamente cada um vai partindo, sem
talvez uma palavra de amargura.
Este texto
foi escrito há 120 anos. O meu discurso poderia acabar aqui. Em silêncio.”
"A democracia funda-se em coisas básicas e
simples: igualdade de oportunidades; emprego para os que podem
trabalhar; segurança para os que dela necessitam; fim dos privilégios
para poucos; preservação das liberdades para todos."
É habitual associar-se o
consumo excessivo de cerveja com situações de obesidade, nomeadamente o
aparecimento de uma barrigadilatada. Se é verdade que beber cerveja em grandes quantidades pode
ajudar à distenção dos músculos da barriga, não o é menos dizer-se que
isso também se deve ao facto dos grandes consumidores de cerveja serem,
em geral, pessoas com um estilo de vida menos saudável. A realidade é
que beber cerveja não engorda, desde
que o seu consumo seja parte integrante de uma dieta equilibrada e se
faça com moderação às refeições . Como é facilmente
constatável, para uma quantidade idêntica de cerveja, um iogurte de
fruta, um copo de leite ou um sumo de maçã têm muitas mais quilocalorias, sendo, esses
sim, produtos que podem contribuir para um aumento da massa corporal, independentemente
de também serem produtos saudáveis e essenciais ao nosso bem-estar.
Recentemente,
realizou-se um estudo em Espanha que mostrou que os
bebedores regulares de cerveja não ganham, obrigatoriamente, peso. De
facto, o consumo moderado de cerveja significou 4% das calorias totais
das dietas dos homens e 3% das das mulheres. O estudo evidenciou ainda
que quem bebe cerveja com moderação tem uma dieta de maior qualidade
nutricional que os não consumidores, uma vez que ingerem uma maior
quantidade de ácido fólico e outras vitaminas do grupo B, essenciais
para a prevenção de certas enfermidades e para garantir uma correcta
alimentação.Também em Portugal se fizeram várias
pesquisas para aquilatar das qualidades da cerveja. Na busca do equilíbrio cervejeiro, o Dr. Manuel
Rocha de Melo, da Faculdade de Ciências da Alimentação e Nutrição da
Universidade do Porto, debruçou-se sobre as propriedades nutricionais da
cerveja e concluiu que contém vitaminas do complexo B, polifenóis, fibra
solúvel, minerais e álcool, frequentemente esquecidos pela dieta
ocidental, que exercem benefícios na prevenção de várias doenças. Para
além disso, o facto de ser pobre em lípidos e açúcares, leva-o a
concluir que esta bebida pode ser, se (e apenas se) consumida de forma
moderada, integrada numa dieta saudável. Conheça, pois, a composição
desta refrescante poção:
1
- 93% de água. Os adultos necessitam de mais de dois litros de água por
dia. Comparada com outras bebidas alcoólicas, a cerveja combate melhor a
sede pelo seu alto conteúdo de água, que compensa os efeitos
desidratantes do álcool.
2
- Álcool (etanol) 3,4%-9%. Se for ingerido em doses moderadas, o álcool
contribui para evitar a acumulação de gordura nas paredes arteriais.
3
- Hidratos de carbono 2% a 3%. Proporciona cerca de 15 g da maior fonte
de energia do corpo humano.
4
- Calorias. 33 cl de uma cerveja normal contêm cerca de 150
kilocalorias, menos 60 do que um refrigerante de cola, com a vantagem
acrescida de não provocar cáries. Com certeza que 9 em cada 10 dentistas
lha recomendariam.
5
- Gorduras. Zero... tinha dúvidas?
6
- Magnésio (48 mg, 12% da DDR*) e silício (6 mg). O consumo de cerveja
associa- se a uma maior densidade mineral nos ossos, actuando como
factor preventivo face à osteoporose.
7
- Potássio (190 mg, 12% da DDR). Compensa a perda excessiva deste
mineral através da urina, importante na prevenção das cãibras
musculares.
8
- Vitamina B12 (0,8 mcg, 48% da DDR). Produz serotonina e dopamina, as
duas substâncias químicas responsáveis pela sensação de bem-estar.
9
- Vitamina B2 - Riboflavina (8% da DDR). Contribui para o crescimento da
pele, do cabelo e das unhas e também actua como cicatrizante.
10
- Vitamina B5 - Ácido Panthoténico (4% da DDR). Sintetiza os lípidos e o
açúcar dos alimentos. Essencial para digerir as batatas bravas.
11
- Vitamina B3 - Niacina (6 mcg, 8% da DDR). Ajuda a queimar os hidratos
de carbono e as gorduras, e atrasa a formação de cabelos brancos.
Medo de te amar tenho, Medo de amar a beleza. . . Beleza que mente. . . Beleza que trai... ... Mais que tudo, o ódio, A imperfeição que quebra, Que endurece a alma... A fragilidade da alma, O terror de ver no fundo, O fundo onde amar é perder ...
O que acreditei um dia ser tudo hoje não é nada… A certeza para mim é uma doce desilusão cortejada pelo passado que não me assombra mais. "Farah Bucater"
"BOM MESMO É IR À LUTA COM DETERMINÇÃO, ABRAÇAR A VIDA E VIVER COM PAIXÃO, PERDER COM CLASSE E VIVER COM OUSADIA. POIS O TRIUNFO PERTENCE A QUEM SE ATREVE, E A VIDA É MUITO BELA PARA SER INSIGNIFICANTE."